Há alguns anos temos visto diversos títulos grátis para jogar chegando ao Brasil, muitos deles de tiro em primeira pessoa. Hoje em dia são tantos games à disposição no mercado que fica até difícil escolher um para jogar e se dedicar.
Para que você não seja encurralado por um 'camper', UOL Jogospassou algumas semanas testando os principais games para que você não perca tempo e vá direto ao que há de melhor para atirar. Confira abaixo as avaliações - e cuidado com as balas perdidas:
SUDDEN ATTACK
Com uma interface simples e cenários bem elaborados, "Sudden Attack" é um jogo mais complexos do mercado e por isso mesmo roda em qualquer computador. O game conta com vários modos de jogo, e até consegue divertir com algumas coisas inusitadas, como um modo no qual o jogador deve resgatar a ex-Panicat Juju Salimeni, porém os bugs e hacks transformam qualquer partida em uma caixinha de surpresas – afinal, dificilmente você consegue prever quando um espertinho entra em sua partida. Dentre outros modos de partida, há o D3lta, Combate Tático e os clássicos deathmatch e demolição. Vale a pena dar uma olhada se você tiver amigos o bastante para fechar uma sala, mas não é o tipo de jogo que vale investir muito tempo (ou dinheiro). |
COMBAT ARMS
Entrar no mundo de "Combat Arms" lembrou meus primeiros dias de "Counter-Strike". Eu estava perdido em um mato sem cachorro, levando tiros de todos os lados. Felizmente encontrei um grupo legal de pessoas, que estavam dispostas a me dar dicas enquanto eu aprendia os caminhos dos mapas e conseguia sentir melhor a diferença de cada arma. Honestamente os gráficos não são lá essas coisas - parecem do PlayStation 2. Assim como outros jogos no decorrer desta matéria, "Combat Arms" é monetizado com a venda de armas e outros recursos estéticos, algo que pode influenciar na habilidade do jogador, o que acaba minando o potencial de diversão e equilíbrio do jogo. |
BATTLEFIELD HEROES
O game da Electronic Arts que chegou ao Brasil pelas mãos da Aeria Games é muito, mas muito divertido e roda diretamente do navegador. Com essa facilidade e com a 'vibe' de "Team Fortress", "Battlefield Heroes" é um jogo muito popular nos EUA e Canadá e não tem sido diferente desde sua chegada ao Brasil. Com diversos modos de jogo, o game busca inspiração em suas origens e possui mapas onde os jogadores controlam veículos em batalhas frenéticas. O porém fica por conta de alguns itens que podem ser comprados com dinheiro real, aumentando significativamente o poder de fogo de algumas armas e desequilibrando as disputas. |
WARFACE
Com a grife da Crytek (a produtora de "Crysis"), "Warface" é um jogo de tiro online e gratuito para jogar que traz gráficos muito bons e uma grande variedade de modos. Um dos principais diferenciais do game é o modo PVE, no qual os jogadores se unem para acabar com ondas de inimigos que aparecem por todos os lados – muito parecido com o Horde de "Gears of War". Claro que não existem apenas coisas boas: em "Warface" é necessário ter uma máquina potente para rodar com os gráficos no máximo - e sabemos que no Brasil isso não se aplica a todos os jogadores de games online. Mas isso nem mesmo é um grande problema. "Warface" é um excelente jogo e deve ser experimentado por qualquer fã de FPS. |
ASSISTA AO TRAILER DE "WARFACE"
SPECIAL FORCE
Este é daqueles jogos que mostram que “Counter-Strike 1.6” fez escola e, mesmo sendo um game antigo, ainda é referência. Tanto que a inspiração é seguida à risca em jogos como “Special Force”, da Aeria Games, que tem muito pouco para oferecer. O game tem 7 modos de jogo, sendo que os mais diferentes são o Sniper (onde jogadores se enfrentam em uma arena propícia para atiradores de elite) e o Horror (no qual o objetivo é acabar com uma série de zumbis controlados pelo computador). Se você não liga para gráficos, “Special Force”até pode ser divertido, mas a latência (o famigerado ‘lag’) atrapalha demais a experiência de jogo. |
ASSAULT FIRE
Um dos games mais recentes da Level Up! , "Assault Fire" é uma colagem de diversos FPS que você viu por aí, com cenários que são cópias de mapas de "Counter-Strike" e outros games. Mas sejamos honestos: alguns mapas originais são bem divertidos. O destaque fica para os modos X-PVP, no qual os jogadores são colocados em modos bem diferentes, como batalhas contra robôs gigantes – uma das coisas mais bacanas do game. O game tem uma área na qual os jogadores ajudam a escolher quais novos modos serão adicionados ao game no futuro, algo que parece ser bastante promissor no papel, mas precisamos ver como será na prática. |
M.A.R.S.
Quem é fã de "Gears of War" definitivamente deve dar uma olhada em "M.A.R.S.": o game conseguiu ser mais surpreendente do que eu esperava. A ação usa a técnica de se esconder e atirar com certa desenvoltura: não chega ser tão bacana como no game da Epic, mas também não decepciona. Os modos de jogo são legais e os mapas poderiam ser mais variados, mas é um jogo que ainda recebe conteúdos novos com relativa frequência. O destaque fica para os modos PVEs, que vão desde arenas, até um modo de história. O principal problema são os itens que melhoram as armas, o que acaba dando mais poder ou vantagens para o jogador – e tornando as partidas injustas para quem não gasta dinheiro com o game. |
POINT BLANK
“Point Blank” está no mercado brasileiro há muito tempo e é um dos games que mais tivemos dificuldades para jogar, seja pelo fato do site oficial do jogo ter ficado fora do ar por alguns dias, seja pela quantidade de hackers que infestam as partidas. Quem conhece “Counter-Strike” (sempre ele) vai reconhecer diversos mapas de “Point Blank”: aqui vemos versões alteradas de Dust 2, Train e outros. O pior é que os gráficos são tão datados que a impressão é de que “CS 1.6” era mais bonito. As armas do jogo são compradas com gold ganho durante as partidas ou com dinheiro real e dão muita vantagem para os abonados. |
TEAM FORTRESS 2
Com estilo cartunesco e jogabilidade balanceada, o jogo da Valve serve como referência para todos os games do tipo e que utilizam o sistema 'free to play'. Aqui você não compra vantagens para seu personagem ou coisa do tipo. A monetização é feita em itens puramente estéticos, como os engraçados chapéus. São vários modos de jogo que você encontra em "Team Fortress 2" e sem falar que você tem à disposição todas as vantagens de um jogo no Steam, como a lista de amigos unificada, conquistas e a fortíssima comunidade da Valve. O único lado negativo é que alguns servidores disponíveis no jogo não passam pelo crivo da Valve, ou seja, podem estar com hackers ou mods que não agradam a todos os públicos – procure jogar nos servidores que tenham o Game Guard habilidatado. |
CROSS FIRE
Com diversos modos multiplayer e manutenção constante, “Crossfire” quer ser referência no mercado de jogos de tiro no Brasil e, para isso, a Z8 Games promove campeonatos com prêmios em dinheiro com certa frequência e com os Game Masters sempre fazendo transmissões ao vivo para divulgar o game. O jogo também tem mapas inspirados em “Counter-Strike”, porém seus mapas originais são bem diferentes e não favorecem quem fica em um mesmo local (os campers). O game é monetizado com compra de armas que dão uma pequena vantagem, porém elas são desabilitadas em partidas de campeonatos. |
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