Nos velhos tempos em que disquetes eram caros e restritos a profissionais, os donos de micrinhos populares usavam como alternativa no armazenamento de dados gravadores de fita cassete. A velocidade era mínima, algo em torno de 300 b/s, mais ou menos equivalente a 3G de operadora brasileira em show de rock, jogo da Copa ou evento com mais de 5 pessoas. Com o tempo vieram as fitas DAT, e por um tempo foram excelentes para backup, mas as últimas gerações não aguentam muito mais que 160 GB, em tempos onde qualquer zé ruela teem um HD de 2 TB, backup em DAT é inviável. Mesmo ossistemas profissionais TOP de armazenamento em fita, como o LTO-6 high-end LTO Ultrium tem um limite de 2,5 TB por cartucho. Felizmente as pesquisas continuam, e agora a Sony junto com a IBM conseguiram um avanço significativo. Uma mídia magnética moderna tem densidade teórica de 2 Gb/pol2. A tecnologia da Sony aumentou isso 74 vezes, chegando a 148 Gb/pol2. Uma fita de tamanho convencional, com essa tecnologia armazenaria 185 TB de dados. Claro, a velocidade de acesso não se compara com um HD ou SSD, e por ser uma mídia linear a latência é altíssima, se você for buscar um dado no final da fita, senta e espera. Por outro lado isso é excelente para armazenar as toneladas de horas devídeo de monitoramento que gravamos todos os dias. Imagine um datamining sério fazendo reconhecimento facial de câmeras de todos os ônibus de São Paulo, comparando com um banco de dados de ladrões conhecidos. 1984? Talvez. Minority Report? Com certeza. Como sempre não há informações se a tecnologia chegará ao mercado, mas chuto que dado o desespero geral por arquivo-morto que não custe uma fortuna, logo teremos um Fitão do Mal sendo vendido para empresas.
por Gilgamexe, fonte: Meiobit
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